sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Campanha Política


A campanha para presidência beira o estágio de loucura desvairada. Promessas e mais promessas que dependem de verbas públicas federais deixando estados e municípios em condições de mero coadjuvantes. Este sistema de centralização de poder e de verbas (70% da arrecadação tributária segue direto para Brasília) enfraquece o sistema federalista que, como diz a Socióloga Aspácia Camargo, “República Federativa do Brasil é só no Brasão”. Desta forma assistimos pela televisão e rádio um debate sem sentido, prevendo que o estado brasileiro continuará inchando mais e que nem em sonho a carga tributária, burocracia e corrupção irão diminuir nos próximos anos ganhe qum ganhar a eleição.

Aqui no Estado do Rio Grande do Sul, o já Governador Tarso Genro tomará passe em 2011 e esperamos que a ala radical do PT não tome conta de cargos e que medidas movidas a ódios e preconceitos não afugentem investimentos levando prosperidade para outros estados como a Bahia que festeja a instalação da Ford até hoje. Particularmente, tenho medo e receio que a racionalidade seja posta de lado em nome de uma ideologia sem sentido como os exemplos recentes na passagem do então Ministro da Justiça Tarso Genro no Caso Cesare Battiste, que tratou um assassino condenado pela justiça italiana em razão de seu envolvimento em quatro homicídios, ocorrida na década de 70 naquele país europeu apenas como um refugiado político. Ou que se esqueça de investir em educação de base e continue insistindo com a defesa de “ações afirmativas” com distribuição de cotas raciais que na prática não tem lógica e nem sentido, pois a maioria dos estudantes acaba não completando o curso por falta de condições de acompanhamento dos mesmos. Este é o meu medo: ver investimentos indo embora e o MST ganhando força e destruindo a produção primária.