terça-feira, 30 de julho de 2013

A rotação do mundo mudou



Estamos todos vivendo um sufoco diariamente. Ao sair no trânsito e ao chegar a nossas casas após um dia estafante de trabalho, temos que disputar espaço, correr atrás de resultados e ainda cuidar de filhos e tratar de nossas necessidades básicas e alimentares. Tudo isto com muita pressa. Noto que as manifestações sociais, antropológicas, culturais e esportivas também mudaram. Vou dar alguns exemplos a seguir.
Antigamente, voar de avião era um glamour, com direito a comida quente e espaço de sobra nas poltronas. Hoje, viajamos que nem lata de sardinha e quando muito temos duas opções: tal marca de refri ou nada. Pelo lado do esporte vou focar no futebol: na década de 70, época em que me criei vendo meu Inter conquistar o tri-campeonato brasileiro invicto, o futebol era mais cadenciado que o de hoje. Lembro que o Gerson na copa de 70 no México matava a bola no peito, abanava para a torcida e depois dava seus precisos lançamentos. Hoje, o jogador de futebol virou maratonista, não tem espaço para raciocinar. A mesma velocidade se vê no cinema ou na propaganda. Os filmes de antigamente, se vistos hoje, fariam qualquer um bocejar, os comerciais tinham um ar de romantismo que não se concebe hoje. Nunca vou esquecer do Baixinho da Kayser, do Carlos Moreno, garoto propaganda da Bombril e de antigos comerciais de carros. Hoje, não consigo diferenciar reclames de companhia de telefone uma da outra, pois é só velocidade de conexão, preço etc. Comercial de veículo literalmente virou um catálogo de classificado com imagem e som, aparecendo o produto com suas características e preço, além do que está difícil diferenciar uma marca da outra.

Abaixo vejam o ontem e hoje da propaganda:

http://www.bossanovafilms.com.br/portifolio/o-primeiro-sutia

http://www.youtube.com/watch?v=CfvLiA9_lEk

http://www.youtube.com/watch?v=svoXsHnz46o

http://www.youtube.com/watch?v=idSIVKOfgqA

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Vaias à Dilma






            Em recente discurso feito na Marcha dos Prefeitos a Presidenta Dilma prometeu verba de R$ 3 bilhões para os municípios e cutucou aqueles que são contra a importação de médicos dizendo que tem município que oferece R$ 30 mil de salário e mesmo assim não consegue profissional para trabalhar. Segundo levantamento que fiz, o Brasil possui 5.750 municípios e dividindo este dinheiro daria algo em torno de R$ 500.539,00 para cada um. Mais uma medida demagógica da Presidenta. O que os prefeitos querem é que o Fundo de Participação dos Municípios aumente e não migalhas para calarem a boca. Por isso a Presidenta leva vaias por onde passa.
            Sobre os médicos não aceitarem receber R$ 30 mil para trabalhar em determinadas cidades a Presidenta tem que entender que existem certos lugares que não possuem estradas, os remédios não chegam não há local adequado para atendimento ou condições de se fazer algum procedimento cirúrgico ou exame clínico. Saiba também a Presidenta, que saúde se faz com infraestrutura de transporte, saneamento etc. Presidenta, a Sra. Entendeu os motivos das vaias ou quer que eu desenhe? Chega de migalhas. Repasse mais verbas para educação e saúde ou refaça o pacto federativo.