quarta-feira, 19 de junho de 2013
E depois das manifestações
domingo, 16 de junho de 2013
Manifestações
Nossa incipiente democracia
mostrou diversas formas de manifestações nos últimos dias. Antes de comentar a
respeito que fique claro que nenhum político chega a algum cargo de pára-quedas.
Chegaram por voto popular pela escolha da maioria dos votos dos eleitores. Cabe
a sociedade discutir como esses políticos se elegeram, pois a prática no Brasil
é conviver com uma população com baixa escolaridade assistida pelos mais
diversos programas assistencialistas, o que por si só desvirtua o ato de votar
e as escolhas “conscientes”. As depredações vistas em diversas cidades, sob o
pretexto de não aceitar o aumento do valor dos transportes coletivos,
demonstraram um atitude estúpida de uma juventude que quer mudanças e não sabe
bem o que. Em muito se assemelha ao que vemos pelo mundo em diversas praças e
confrontos com a polícia, com movimentos que gestaram nas redes sociais. Outra
manifestação, esta saudável, foi a forte vaia que a Presidenta Dilma levou na
abertura da Copa das Confederações, ali ficou exposto um desejo de mudança,
transparência e fim de corrupção. O público foi ao Estádio Mane Garrincha construído
com um orçamento de quase R$ 1 bi e meio para torcer pela Seleção Brasileira e
ao mesmo tempo demonstrar que não concorda com estes gastos desmedidos, pois a
sociedade clama por um governo que atenda as demandas da área de segurança, saúde,
educação, infraestrutura e o fim da corrupção. Será que a Presidenta entendeu o
recado?
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Tá tudo errado.
Em
recente estudo dos pesquisadores José Soares Neto, Girlene Ribeiro de Jesus e
Camila Karino, da Universidade de Brasília (UnB), e Dalton Francisco de
Andrade, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Uma Escala para Medir a Infraestrutura Escolar apontou que mais de
44% das escolas da educação básica brasileiras ainda apresentam uma
infraestrutura escolar elementar, apenas com água, banheiro, energia, esgoto e
cozinha. Segundo os pesquisadores há um percentual alto de escolas que não têm
requisitos básicos de infraestrutura, como sala de diretoria, sala de professor
e biblioteca, escancarando a necessidade de políticas públicas que visem a
diminuir as discrepâncias e promover condições escolares mínimas para que a
aprendizagem possa ocorrer em ambiente escolar mais favorável, diz a pesquisa.
Apesar deste quadro desfavorável para a educação de base, leis criaram quatro
universidades federais no Norte e no Nordeste, justamente em regiões mais
precárias no quesito infraestrutura de escolas.
Publicadas
na edição do dia 06 de junho no Diário Oficial da União, leis criam duas
universidades na Bahia, uma no Pará e uma no Ceará que juntas vão oferecer 145
cursos e 38,3 mil vagas para estudantes até 2018. Com as quatro instituições, o
número de universidades federais no país chegará a 63. Segundo a Presidenta
Dilma Roussef, as universidades que serão abertas terão papel relevante na
redução das desigualdades regionais.
Convenhamos
que mais uma vez o governo se equivoca ao jogar fora os recursos públicos de
educação em novas universidades. No Brasil, temos inúmeras universidades
federais e diversos Institutos Federais que oferecem cursos de graduação com
vagas preenchidas através de cotas para contemplar os afro-descendentes e
alunos oriundos da rede pública, que tem imensas dificuldades de acompanhar o
curso devido a péssima base que tiveram ao longo de seus estudos. O estado deve
priorizar a educação de base com urgência, pois estamos perdendo a chance de
criar uma mão de obra qualificada e de inserir jovens no mercado de trabalho.
Ou a solução será cotas e bolsa família para o progresso do Brasil?
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