terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Fim das sacolas plásticas.

           Desde o dia 25/01/12 o consumidor de São Paulo não tem a disposição as sacolas plásticas por parte dos supermercados paulistas. Desta forma, a logística para carregar compras terá que ser mudada. A disposição dos consumidores os estabelecimentos disponibilizarão sacolas plásticas biodegradáveis por R$ 0,19 e caixas de papelão. No entanto, de acordo com estudo realizado pela Microbiotécnica, empresa especializada em higiene ambiental, essas caixas possuem alto grau de contaminação podendo prejudicar a saúde da população. Sobre as sacolas biodegradáveis os críticos dizem que essa sacola não resolve o problema porque não há compostagem capaz de degradar lixo orgânico, no país.
        O poeta Mário Quintana dizia “que as esquinas não são perigosas e sim os motoristas”. O mesmo digo das sacolas plásticas. Usadas para colocação de lixo, pegar as fezes do cachorro ou simplesmente carregar objetos, as sacolas são extremamente úteis. Ela não tem culpa se tem gente sem educação que as deixa no chão das ruas e parece que retirá-las de circulação não resolverá o problema. Nos valões e riachos encontramos sofás, geladeiras e pneus velhos e espero que ninguém proíba a venda destes itens. Como percebemos, o problema é a falta de educação e não das sacolas. 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Battisti.

     O governo Tarso Genro não merece nenhum comentário negativo, trabalha dentro da normalidade, vivenciando as mesmas dificuldades de caixa de outros governos e sem atacar seus antecessores, busca soluções no enfrentamento de reivindicações do CPERS e demais servidores. Paralelamente busca investimentos externo, bem diferente do governo radical do Olívio Dutra, que expulsou a Ford e passou a mão na cabeça do MST.
    Agora, fica como ponto negativo – ainda como resquício do tempo em que Tarso Genro era Ministro da Justiça – o encontro do ex-ativista italiano Cesare Battisti, que veio agradecer pessoalmente pela concessão de refúgio político no Brasil, aproveitando a estada em Porto Alegre para o pré-lançamento, nesta quarta-feira, do romance Ao Pé do Muro, em evento integrado ao Fórum Social Temático 2012. Julgado na Itália como assassino, aqui foi considerado um perseguido político. Só falta o governo brasileiro conceder asilo político para o capitão Francesco Schettino sob o argumento de que ele está sendo perseguido pela Capitania dos Portos da italiana.



terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Campeão em desigualdades.

A sexta maior economia do mundo (posto alcançado com a crise européia e a sede por commodities por parte da China) apresenta números vexatórios, fruto da má gestão pública e corrupção – para dizer o mínimo. O Brasil é, depois da África do Sul, o segundo país do G20 com maior desigualdade social, revela um estudo realizado nos países que compõem o grupo – estudo Conduzido pela Oxfam, organização vocacionada para a luta contra a pobreza e a injustiça social, presente em 92 países. Como base de comparação, a pesquisa também examina a participação no rendimento nacional dos 10 por cento mais pobres da população de outro subgrupo de 12 países, de acordo com dados do Banco Mundial. Neste quesito, o Brasil apresenta o pior desempenho de todos, com a África do Sul logo a seguir. As nações com maior igualdade social, segundo o estudo, são economias desenvolvidas com maior rendimento, como a França, país com melhor resultado geral, Alemanha, Canadá, Itália e Austrália.
    Outra pesquisa feita pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) aponta o Brasil como entre os 30 países com as maiores cargas tributárias, o Brasil é o que proporciona o pior retorno dos valores arrecadados em bem-estar para seus cidadãos. Com carga tributária de 34,41% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2009, o país fica atrás dos vizinhos Argentina e Uruguai quando se analisa o retorno dos tributos em qualidade de vida para a sociedade. Nesse comparativo, os Estados Unidos, seguidos pelo Japão e pela Irlanda, são os países que mais bem aplicam os tributos em melhoria de vida de suas populações. A conclusão do estudo do IBPT (entidade que se dedica estudos tributários de natureza institucional, setorial e empresarial) que compara a carga fiscal em relação ao PIB e verifica se o que está sendo arrecadado pelos países volta aos contribuintes -ou seja, a quem paga os tributos- em serviços de qualidade que gerem bem-estar à população. No estudo, o IBPT usa dois parâmetros: a carga fiscal em relação ao PIB (soma das riquezas de um país) e o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). O resultado do estudo mostra que o Irbes (Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade) do Brasil é de 144, enquanto o dos EUA é de 168,2. O Irbes é o resultado da soma da carga fiscal, ponderada percentualmente (15%) pela importância desse parâmetro, com o IDH, ponderado da mesma forma (85%). O IBPT usou esses percentuais por entender que um IDH elevado, independentemente da carga fiscal do país, é mais representativo e significativo do que uma carga elevada, independentemente do IDH. Por isso atribuiu peso maior ao último.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Brasil e Japão

Não vou fazer grandes comentários e deixarei que as imagens mostrem como as coisas funcionam aqui e no Japão. Por lá, a recuperação das regiões atingidas pelo forte terremoto, continua de forma rápida e eficiente. Por aqui, a região serrana do Rio de Janeiro padece com a falta de investimento e desvio de verba.

============

Apenas oito das 170 obras de prevenção na região serrana do Rio de Janeiro foram iniciadas

Segundo relatório do Crea-RJ, existem obras de reconstrução de pontes e obras de recuperação de taludes que ainda estão inacabadas
===============
Governo da província de Fukushima devolveu dinheiro à Cruz Vermelha


O governo da província de Fukushima devolveu dinheiro enviado pela Cruz Vermelha para atender às vítimas do terremoto, tsunami e crise nuclear. Ocorreu o seguinte: as províncias, que equivalem aos estados no Brasil, fizeram estimativas do número de vítimas e casas destruídas pelas tragédias para receber dinheiro da Cruz Vermelha. No caso de Fukushima, o governo fez, recentemente, um novo levantamento e se deu conta de que o número real de vítimas é inferior ao estimado anteriormente. O governo de Fukushima devolveu todo o dinheiro excedente. Cada iene. O equivalente a R$ 180 milhões. O Japão – como qualquer outro país – não está livre da corrupção, mas esse é mais um exemplo da honestidade local. Se o dinheiro é para socorrer vítimas e não há vítimas, devolve-se o dinheiro. Simples assim.





sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A sexta maior economia.


O Brasil iniciou o ano como a sexta maior economia, passando a Inglaterra, fruto da crise na Europa e da sede de commodities por parte da China. As comparações param por ai. Olhando mais amiúde as duas realidades, veremos o Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil na posição 84ª entre os 187 países avaliados e o Reino Unido por volta de 28°. Poderíamos falar da renda per capita, que faz parte de um dos componentes do IDH, e temos o Brasil com US$ 10.814,00 e o Reino Unido com cerca US$ 30.000,00. A sexta economia do mundo não pode se vangloriar pela posição alcançada e sim fazer uma reflexão de como chegou a este posto e investir em infraestrutura, educação, saúde, combater a corrupção, burocracia, diminuir a carga tributária e o tamanho do estado, pois no dia em que a China parar de adquirir commodities o Brasil vai despencar no ranking das maiores economias mundiais. Temos ai uma grande oportunidade de investir na nova geração e garantir um crescimento sustentável com o incremento de um forte mercado interno.