O governo FHC teve o grande mérito
de debelar com a inflação através do Plano Real e, após seu mandato, todos
economistas e especialistas em contas públicas alardeavam que para o Brasil
continuar rumando em busca do desenvolvimento econômico sustentável uma série
de reformas deveriam ser tomadas logo em seguida: previdenciária, enxugamento
do estado, investimento em educação de base, infraestrutura, desburacratização,
reforma tributária etc. Mas o que se viu no período em que o PT está no governo
foi a falência completa do Estado. O número de ministérios pulou para 39,
nenhuma reforma saiu do papel e a megalomania do Presidente Lula, aquele da
frase “nunca antes da história deste país”, trouxe para o Brasil uma conta alta
a pagar com a realização de eventos gigantescos como a Copa do Mundo e os Jogos
Olímpicos. Somado a enormidade de gastos do Estado inchado, convivemos com uma
corrupção endêmica que coloca em descrédito a o governo.
Com
as eleições a vista, provavelmente teremos o fim da era petista. Contudo, com
as imensas dificuldades que o próximo presidente irá enfrentar, prevejo que o
Lula voltará como “salvador da pátria” logo em seguida. Mas desta vez ele irá
afundar de vez o país, pois não terá a China comprando tudo quanto é
commodities produzida por aqui, fato que salvou a combalida economia brasileira
e seu governo claudicante. Infelizmente, com a falta de uma agenda e projeto
para o Brasil, o político para chegar a presidência terá que seguir a atual política:
deixar a educação em frangalhos e distribuir inúmeras “bolsas” e auxílios
tirando o couro da classe média através de impostos. O futuro do Brasil é algo
tipo Argentina e Venezuela. Não sou a Mãe Dináh, mas prevejo dias muito ruins
para os brasileiros.