sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Menos Dilma!






            O seu antecessor tinha uma coleção de frases prontas, sempre fazendo analogias com o futebol. De tantas declarações feitas a que ficou mais marcante (ao menos para mim) foi a de que não lia livros e o que aprendera foi na vida. Algo que não precisava ser dito, justamente em um país que peca no quesito investimento em educação de base. Desta forma, o Presidente Lula incentivava a população a se manter na ignorância, pois muitos acreditam que podem ter uma ascensão política ou na vida pessoal sem estudo, acumulando conhecimento apenas nas relações e vivências diárias.
            Mas talvez, manter o povo ignorante, longe dos bancos escolares, de leituras de livros e jornais seja um caminho para ganhar o poder. Antigamente, os políticos se elegiam de forma espúria, contando com o pouco conhecimento do eleitor e com promessas vazias. Durante a campanha davam um sapato de um dos pés, ou metade de uma nota de dinheiro e prometiam a outra parte caso fossem eleitos. Parece que esta prática ainda vale como se viu na campanha a prefeito de São Paulo onde a Presidenta Dilma Rousseff apareceu no horário eleitoral do PT para avisar que há nos cofres públicos do governo federal muita verba destinada a São Paulo – e que, se o candidato do PT à prefeitura ganhar, tais recursos serão entregues ao município.
            Manter o povo sem educação dá margem a este tipo de discurso e elegem políticos populistas, como o Haddad que, quando Ministro da Educação, publicou, com o dinheiro dos cofres públicos, uma gramática que ensinava o português errado, sob o argumento de que é aceitável no dia-a-dia escorregões lingüísticos e gramaticais e que ninguém precisava se envergonhar disso.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

OI e Tchau!



Semana passada eu e meu pai sofremos com a OI. Fiquei sem telefone e meu pai recebeu duas contas para pagar (algo que já aconteceu comigo). No meu caso eu ligava para a OI e ouvia uma gravação que dizia que em 24 horas meu telefone seria desbloqueado – pensava que se tratava de telefone celular, pois me enviaram mais dois chips de aparelho celular. Em meio a tantos menus na ligação, pedi para consertar meu telefone e no dia seguinte a “ficha caiu” e resolvi perguntar do motivo para tal gravação. Resultado: o “sistema” da OI colocou meu número no rol de inadimplentes e o número foi bloqueado automaticamente e após o “sistema” limpar o meu nome (eu paguei a conta) o “sistema” desbloqueou o telefone. No dia seguinte, ainda recebi uma ligação de uma empresa terceirizada perguntando como estava o telefone. Pode?
Meu pai também é vitima do “sistema”: recebeu duas contas de telefone. Uma conta que ele paga em débito automático de R$ 77,15 referente ao plano que ele possui e outra do tal OI CONTA TOTAL 2 de R$ 132,65 (que inclui celular também). Meu pai nem aparelho celular tem e é óbvio que esta conta não será paga. Se o tal “sistema” não corrigir ele irá para o SERASA e ai teremos que acionar algum advogado para colocar o tal “sistema” nos eixos.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Espaço público ou espaço privado?






 Na China Comunista, qualquer manifestação em qualquer lugar (todos espaços eram públicos) eram reprimidas com força militar. O que se pode fazer em um espaço público? A praça é de todos? Então posso fazer qualquer coisa? Aqui em Porto Alegre, onde "um outro mundo é possível", nada pode ser feito segundo meia dúzia de jovens retrógrados. Se visitarmos grandes metrópoles veremos inúmeras de iniciativas do setor privado em um espaço público, marcando eventos culturais ou esportivos. Aqui, um tatu-bola, símbolo da Copa de 2014, pagou o pato. Melhor seria, segundo estes estudantes, que o espaço fosse público, onde líderes populistas fizessem discursos de longa duração e que militares fizessem a guarda do lugar no resto do tempo. A visão é tão pequena que não permitem que uma empresa recupere o Araújo Viana, que estava caindo aos pedaços, com mendigos ocupando o local. Convido qualquer cidadão da minha cidade a passear pelo Parque da Redenção para acharem uma estátua em pé com busto e pedestal. O parque (ou os monumentos) deveriam ser cercados e protegidos da ação de vândalos e vagabundos que roubam para trocar por drogas.