sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Tragédias no sudeste


Não sou geólogo nem urbanista para definir as causas das tragédias trazidas pelas fortes chuvas que assolaram São Paulo e a região serrana do Rio de Janeiro. Contudo, observando os fatos e lendo com atenção os comentários de especialistas fica fácil de chegar a conclusão que a culpa é exclusivamente do homem, com a sua falta de educação, previdência e planejamento dos governos.
Nas grandes cidades brasileiras, o modelo de crescimento urbano priorizou construções que impermebializaram o solo com asfalto e calçadas e com o acumulo de lixo jogado nas ruas, fruto da má coleta e da falta de educação da população, faz com que córregos e bocas de lobo não dêem conta do fluxo de água. Soma-se a este fato que ruas e edificações feitas ao lado de rios acabam sendo tomadas pela água que transborda.
A situação no Rio de Janeiro tem outra lógica: o homem invadiu a natureza, construindo casas no leito de rios e nos morros. A contemplação da vista e da natureza cegaram a população até que a natureza mostrou sua fúria. O grande culpado destas tragédias é o poder público com sua falta de planejamento e desídia. Agora, mais uma vez contaremos os mortos, reconstruiremos o que der e ano que vem a mesma história se repetirá nos noticiários com a volta das chuvas. Com dizia Jacques Custeau “A maior poluição do mundo é o excesso de gente!”

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Distribuição de Cargos


Mal sentou na cadeira presidencial e a Presidenta Dilma já tem focos de incêndio para apagar. O PMDB, partido que está sempre no poder, reivindica cargos e pastas ministeriais que lidam com verbas polpudas e poder. O já Ministro da Previdência Garibaldi Alves, indicado pelo PMDB, em discurso patético disse não ter curriculum para o cargo e a medida que o os demais escalões do governo são preenchidos por partidários petistas o PMDB ameaça agir contra o governo. Esta realidade se repete a cada governo e cabe aqui uma reflexão:

As empresas privadas passam um processo complexo para nomear seus diretores e presidentes, que precisam ter conhecimento, postura e entender do ramo em que atuam. No campo estatal, onde vale a indicação política, diretores e ministros caem de pára-quedas sem entender do ramo, visando tão somente o poder e a gerência (má gerência) de verbas polpudas.

Desta forma, fica muito difícil para o governo alcançar metas que não representem aumento de gastos e uso de verba pública com propósitos políticos, fazendo com que juros, carga tributária e burocracia sufoquem o setor produtivo no Brasil. Para agravar os percalços do governo da Presidenta Dilma, ela não encontrará um cenário favorável como o seu antecessor encontrou na economia mundial.