Nas grandes cidades brasileiras, o modelo de crescimento urbano priorizou construções que impermebializaram o solo com asfalto e calçadas e com o acumulo de lixo jogado nas ruas, fruto da má coleta e da falta de educação da população, faz com que córregos e bocas de lobo não dêem conta do fluxo de água. Soma-se a este fato que ruas e edificações feitas ao lado de rios acabam sendo tomadas pela água que transborda.
A situação no Rio de Janeiro tem outra lógica: o homem invadiu a natureza, construindo casas no leito de rios e nos morros. A contemplação da vista e da natureza cegaram a população até que a natureza mostrou sua fúria. O grande culpado destas tragédias é o poder público com sua falta de planejamento e desídia. Agora, mais uma vez contaremos os mortos, reconstruiremos o que der e ano que vem a mesma história se repetirá nos noticiários com a volta das chuvas. Com dizia Jacques Custeau “A maior poluição do mundo é o excesso de gente!”