terça-feira, 28 de maio de 2013

Bolsa Família.





O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, pediu desculpas nesta segunda-feira (27/05/2013) pelas informações incorretas divulgadas pelo banco sobre a liberação antecipada dos recursos do programa Bolsa Família. No fim de semana retrasado, boatos sobre o fim do programa levaram milhares às agências em ao menos 12 estados do país. O que se viu na televisão foi uma aglomeração de gente tentando sacar a grana durante horário de expediente. Observei nos noticiários o grande número de jovens com idade para estudar e trabalhar.  Este programa, assim como as cotas para universidades, escancara para todos que o estado faliu na tentativa de formar jovens com capacidade de empreender e galgar postos de trabalho qualificados. Diversas cidades pelo Brasil têm dificuldade de preencher vagas por falta de gente preparada, enquanto o Brasil perde em produtividade em comparação com outros países desenvolvidos. A Presidenta Dilma, em seus discursos de palanque vende a idéia de que inúmeras famílias foram tiradas da pobreza. A melhor forma de tirar alguém da miséria é ensinando a pescar e não dando “mesada”! Mas sem dúvida nenhuma estes programas dão voto!             

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Paliativos protelativos.






            A última idéia que nasceu de Brasília soma-se a outras tantas que demonstram a falta de competência de um Estado que arrecada como nunca e não consegue gerir seus recursos: importar 6.000 médicos cubanos para interiorizar a medicina no País! Este arremedo de federalismo, em que 70% da arrecadação tributária vai para Brasília é perverso. Recentemente batemos recorde de arrecadação, chegando na marca de R$ 600 bi com muito mais antecedência do que o ano passado e mesmo assim não conseguimos dar conta de distribuir esta riqueza em forma de saúde e educação digna, por exemplo.
            Qualquer visita a um posto de saúde no interior vai nos mostrar (com raras exceções) que os médicos trabalham sem condições de trabalho. Sem medicamentos, material de sutura, dificuldade de encaminhar paciente para exames ou baixar em algum leito de hospital, os profissionais de saúde têm que fazer mágica para fazer um bom atendimento. O que assistimos é o prefeito comprando uma ambulância e encaminhando os pacientes para a capital, tornando as emergências um verdadeiro caos. Será que os médicos cubanos serão capazes de atender de melhor forma? Talvez consigam, pois a medicina cubana se mostra atrasada quando se fala em equipamentos e infraestrutura, Mas a solução não é importar médicos e sim dar salário digno e estrutura de atendimento. O mesmo arremedo de solução paliativa nós encontramos na educação: com a falta de investimento em educação de base, oferecemos cotas em universidades, mesmo que estes alunos não consigam completar o curso por dificuldade de acompanhar as matérias, devido à falta de um mínimo conhecimento. 
            Recursos nós sabemos que o governo tem. Mas a corrupção, a fábrica de verdadeiros marajás com salários elevados para funções pouco qualificadas e obras superfaturadas fazem com o dinheiro não chegue onde deve.