terça-feira, 28 de maio de 2013
Bolsa Família.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Paliativos protelativos.
A
última idéia que nasceu de Brasília soma-se a outras tantas que demonstram a
falta de competência de um Estado que arrecada como nunca e não consegue gerir
seus recursos: importar 6.000 médicos cubanos para interiorizar a medicina no
País! Este arremedo de federalismo, em que 70% da arrecadação tributária vai
para Brasília é perverso. Recentemente batemos recorde de arrecadação, chegando
na marca de R$ 600 bi com muito mais antecedência do que o ano passado e mesmo
assim não conseguimos dar conta de distribuir esta riqueza em forma de saúde e
educação digna, por exemplo.
Qualquer
visita a um posto de saúde no interior vai nos mostrar (com raras exceções) que
os médicos trabalham sem condições de trabalho. Sem medicamentos, material de
sutura, dificuldade de encaminhar paciente para exames ou baixar em algum leito
de hospital, os profissionais de saúde têm que fazer mágica para fazer um bom
atendimento. O que assistimos é o prefeito comprando uma ambulância e
encaminhando os pacientes para a capital, tornando as emergências um verdadeiro
caos. Será que os médicos cubanos serão capazes de atender de melhor forma?
Talvez consigam, pois a medicina cubana se mostra atrasada quando se fala em
equipamentos e infraestrutura, Mas a solução não é importar médicos e sim dar
salário digno e estrutura de atendimento. O mesmo arremedo de solução paliativa
nós encontramos na educação: com a falta de investimento em educação de base,
oferecemos cotas em universidades, mesmo que estes alunos não consigam
completar o curso por dificuldade de acompanhar as matérias, devido à falta de
um mínimo conhecimento.
Recursos
nós sabemos que o governo tem. Mas a corrupção, a fábrica de verdadeiros
marajás com salários elevados para funções pouco qualificadas e obras
superfaturadas fazem com o dinheiro não chegue onde deve.
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