É comum nas empresas o conselho de administração se reunir para afastar
o presidente que esteja exercendo uma “gestão temerária” e pondo em risco os
ativos dos sócios. O que aconteceu no Paraguai tem a sua semelhança. O
Presidente Fernando Lugo foi afastado com acusações que vão do nepotismo,
passando por má gestão das Forças Armadas e por ser brando no combate a
violência no campo. O estopim, segundo a oposição e seus antigos aliados, foi o
confronto durante a desocupação de uma propriedade, perto da fronteira com o
Brasil, que terminou com 17 mortos — seis deles policiais.
Como cidadão eu gostaria que tal
procedimento fosse adotado aqui no Brasil. No governo de Olívio Dutra o
Secretário de Agricultura José Hermeto Hoffmann orgulhava-se de ter em seu
gabinete uma bandeira do MST (uma barbaridade). No âmbito federal, a União
repassou cerca de R$ 177,9 milhões entre 2003 a 2011 (até 18/04) para entidades
ligadas ao MST (entidade sem sede, CNPJ cujos líderes andam armados e
covardemente invadem fazendas colocando crianças na linha de frente). O
ex-presidente teria outras razões para sofrer impeachment, perdoou divididas
que países africanos tinham com o Brasil e enviou tropas ao Haiti (algo que já
custou mais de R$ 2 bi aos cofres da União) tudo em busca de uma cadeira no
Conselho de Segurança da ONU. Se não bastasse tudo isso, comprometeu as
finanças públicas com a realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos.
Parabéns ao Paraguai e que sirva de exemplo para outras nações.