Ao
tentar induzir setores da economia com medidas paliativas, o
governo poderá
estar dando um tiro no pé. Vejamos o caso da indústria de
automóvel: com a
demanda aquecida nos últimos tempos, aumentou o número de
inadimplentes e o engarrafamento
nas grandes cidades. Mas o que mais me preocupa é o que eu
chamaria de efeito
do tubo de pasta de dente no fim, em que se espreme para sair tudo
até que não
dá mais e vai para o lixo. Com uma mão de obra desqualificada
devido às
péssimas condições da educação, uma carga tributária sufocante
(impostos em
cascata) e falta de investimentos em infraestrutura, a indução do
aumento de
consumo por meio de cortes de alíquotas de impostos (e como tem
impostos para
cortar) representa a possibilidade iminente da volta da inflação e
desabastecimento.
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