segunda-feira, 25 de junho de 2012

Afastamento por gestão temerária.

É comum nas empresas o conselho de administração se reunir para afastar o presidente que esteja exercendo uma “gestão temerária” e pondo em risco os ativos dos sócios. O que aconteceu no Paraguai tem a sua semelhança. O Presidente Fernando Lugo foi afastado com acusações que vão do nepotismo, passando por má gestão das Forças Armadas e por ser brando no combate a violência no campo. O estopim, segundo a oposição e seus antigos aliados, foi o confronto durante a desocupação de uma propriedade, perto da fronteira com o Brasil, que terminou com 17 mortos — seis deles policiais.
            Como cidadão eu gostaria que tal procedimento fosse adotado aqui no Brasil. No governo de Olívio Dutra o Secretário de Agricultura José Hermeto Hoffmann orgulhava-se de ter em seu gabinete uma bandeira do MST (uma barbaridade). No âmbito federal, a União repassou cerca de R$ 177,9 milhões entre 2003 a 2011 (até 18/04) para entidades ligadas ao MST (entidade sem sede, CNPJ cujos líderes andam armados e covardemente invadem fazendas colocando crianças na linha de frente). O ex-presidente teria outras razões para sofrer impeachment, perdoou divididas que países africanos tinham com o Brasil e enviou tropas ao Haiti (algo que já custou mais de R$ 2 bi aos cofres da União) tudo em busca de uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU. Se não bastasse tudo isso, comprometeu as finanças públicas com a realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos. Parabéns ao Paraguai e que sirva de exemplo para outras nações.

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