quarta-feira, 13 de junho de 2012

Mais cabide de empregos.





Após quase seis horas de debate, a Assembleia Legislativa aprovou na noite desta terça- 12/06/12 - a criação da Empresa Gaúcha de Rodovias  (EGR) por 31 votos a 9. A nova estatal assumirá a administração dos pedágios comunitários e, a partir do fim de dezembro de 2013, passará a responder pelas praças do Programa Estadual de Concessões de Rodovias, incluindo as três do polo de Santa Cruz do Sul, quando vence o contrato do Estado com as atuais concessionárias.
A crítica que fica a política petista é quanto ao retrocesso desta idéia de criar mais uma empresa inchando mais o Estado do Rio Grande do Sul. Já fabricamos leite (CORLAC), e vendíamos telefone (telefone era bem de consumo?? – CRT) e agora vamos criar mais uma empresa que nada garante que será eficiente na manutenção e melhoria das estradas. Aliás, fosse o Estado eficiente conseguiria manter as estradas com o Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens – DAER. Leiam abaixo as funções do DAER:
Art.      -   São   áreas   de   competência   do   Departamento   Autônomo   de   Estradas   de
Rodagem – DAER, criado pela Lei nº 750, de 11 de agosto de 1937, como autarquia estadual
responsável pela gestão do transporte rodoviário do Estado do Rio Grande do Sul, vinculada à
Secretaria dos Transportes:
I – planejamento rodoviário;
II – estudos, projetos e desenvolvimento tecnológico rodoviário;
III – expedição de normas rodoviárias;
IV – construção, operação e conservação rodoviárias;
V – concessão,  permissão  e  autorização,  gerência  e planejamento  e  fiscalização  do
transporte coletivo intermunicipal e de rodovias, observado o disposto na Lei nº 10.931, de 09 de
janeiro de 1997;
VI – controle e otimização do transporte de carga;
VII – administração das faixas de domínio público;
VIII – planejamento e implantação de pedágios em rodovias;
IX – assessoramento técnico aos municípios;
X – policiamento de trânsito rodoviário; e
XI – outras atribuições determinadas pelo Poder Executivo.

            Não tem sentido o Estado do Rio Grande do Sul ter dois órgãos que se sobrepõem. Aguardem contribuintes gaúchos que esta conta sobrará para nós.

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