segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Greves




               Quando na oposição, o PT cobrava dos governos em situação no Rio Grande do Sul uma solução imediata para o atendimento das reivindicações das mais diversas classes dos servidores públicos – via-se professores do CPERS em passeata e bandeira do partido em meio à multidão. Agora no poder novamente, o  governo petista sofre pressão da Brigada Militar (Tarso Genro prometeu que até o final do mandato, em 2014, um soldado teria rendimento de R$ 3,2 mil), que silenciosamente manifesta sua indignação através de atos de sabotagem somada com a paralisação do CPERS quase no fim de ano letivo (professores pedem o Piso Salarial para professores de R$ 1.187, hoje, o professor recebe R$ 790 para 40 horas semanais). Vamos ver como o governo consegue atender aos pedidos sem caixa suficiente, pois em outros tempos os “companheiros” diriam que “basta a vontade política para conceder aumento”.

============

Piso sem fundos.



Em 16 de julho de 2008 foi sancionada a Lei n° 11.738, que instituiu o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica. Agora, no final de 2012 - faltando poucos dias para o término do ano letivo – o CPERS/Sindicato reivindica que o governo do Estado do Rio Grande do Sul para que o piso nacional seja integralizado imediatamente. A luta por maiores salários é justa e vem de longe. O momento é inadequado. E este absurdo chamado piso nacional não tem fundamento, pois estados com arrecadações, quadro funcional, gastos de custeio distintos não podem assumir um compromisso imposto por uma lei.


terça-feira, 8 de novembro de 2011

Fumaceira na USP.





            Em maio o aluno de Ciências Atuariais, Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, foi morto com um tiro na cabeça no estacionamento da USP. Após este episódio Antonio Raviolli, diretor do Centro Acadêmico da Faculdade de Economia, Administração-USP mobilizou diversas pessoas através do Facebook para protestar em frente a faculdade. Esta fato resultou em um acordo com a Polícia Militar de São Paulo apoiando a guarda universitária.
            Agora, estudantes da USP ocupam a USP, pois a PM abordou alunos por uso de drogas dentro da Cidade Universitária, na Zona Oeste de São Paulo (com certa truculência, segundo os manifestantes). Reivindicam a revogação do convênio firmado entre USP e a Polícia Militar para fazer a segurança na Cidade Universitária e a retirada de processos administrativos e criminais movidos contra alunos e funcionários pela instituição. De acordo com os manifestantes esses processos são políticos, impetrados pela USP para intimidar o movimento estudantil.
            Convenhamos que os movimentos estudantis sempre agiram de forma agressiva e incompreensiva.  Queriam segurança após a morte de um aluno e agora pedem o afastamento da PM. A realidade é que a PM deve continuar e que a USP é lugar de estudo e não local para se fazer uso de droga. A USP deveria expulsar os alunos e cobrar os estragos feitos pelos manifestantes. Vamos ver quem ganha a queda de braço.
           

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Do discuros a prática.

Neste momento, assistimos pela televisão seguidos boletins sobre o estado de saúde do ex-presidente Lula. Torço para que ele se recupere plenamente. Agora, a forma como foi buscado o tratamento vem de encontro ao discurso e bravatas que escutamos do Presidente Lula no período em que esteve no poder.

Para que o leitor relembre, quando no governo, Lula falou que : “Uma das razões pelas quais a escola pública foi se deteriorando é porque grande parte da classe média se afastou dela. Para não brigar (por qualidade), decidiu colocar os filhos na escola particular. E pagar na mensalidade de 3º ano primário o mesmo preço de uma universidade particular”. Pois, o Fábio Luiz da Silva – o Lulinha – estudou em escola particular, por exemplo.

Em 2010, quando inaugurava uma Unidade de Pronto Atendimento do SUS no Recife disse que "ela está tão bem localizada, tão bem estruturada, que dá até vontade de ficar doente para ser atendido". Horas depois, teve uma crise de hipertensão e internou-se num hospital privado. Com a descoberta do câncer, Lula não titubeou e socorreu-se do Sírio Libanês, gastando algo em torno de R$ 50 mil. Assim como ele, “companheiros” como a Presidenta Dilma e José de Alencar fizeram seus tratamentos no Sírio. Os “companheiros” alteraram o nome do Instituto do Câncer Octavio Frias de Oliveira homenageando José de Alencar que nunca fez um tratamento por lá.

A realidade é que SUS e planos de saúde entraram todos no “mesmo saco”. Os pacientes têm que enfrentar longas filas de espera e meses para conseguir marcar um exame ou consulta. Agora, tendo recursos e pagando em “cash”, como fez o Presidente Lula, o atendimento é rápido e eficiente.