quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Do discuros a prática.

Neste momento, assistimos pela televisão seguidos boletins sobre o estado de saúde do ex-presidente Lula. Torço para que ele se recupere plenamente. Agora, a forma como foi buscado o tratamento vem de encontro ao discurso e bravatas que escutamos do Presidente Lula no período em que esteve no poder.

Para que o leitor relembre, quando no governo, Lula falou que : “Uma das razões pelas quais a escola pública foi se deteriorando é porque grande parte da classe média se afastou dela. Para não brigar (por qualidade), decidiu colocar os filhos na escola particular. E pagar na mensalidade de 3º ano primário o mesmo preço de uma universidade particular”. Pois, o Fábio Luiz da Silva – o Lulinha – estudou em escola particular, por exemplo.

Em 2010, quando inaugurava uma Unidade de Pronto Atendimento do SUS no Recife disse que "ela está tão bem localizada, tão bem estruturada, que dá até vontade de ficar doente para ser atendido". Horas depois, teve uma crise de hipertensão e internou-se num hospital privado. Com a descoberta do câncer, Lula não titubeou e socorreu-se do Sírio Libanês, gastando algo em torno de R$ 50 mil. Assim como ele, “companheiros” como a Presidenta Dilma e José de Alencar fizeram seus tratamentos no Sírio. Os “companheiros” alteraram o nome do Instituto do Câncer Octavio Frias de Oliveira homenageando José de Alencar que nunca fez um tratamento por lá.

A realidade é que SUS e planos de saúde entraram todos no “mesmo saco”. Os pacientes têm que enfrentar longas filas de espera e meses para conseguir marcar um exame ou consulta. Agora, tendo recursos e pagando em “cash”, como fez o Presidente Lula, o atendimento é rápido e eficiente.

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