Quando
na oposição, o PT cobrava dos governos em situação no Rio Grande do Sul uma
solução imediata para o atendimento das reivindicações das mais diversas
classes dos servidores públicos – via-se professores do CPERS em passeata e
bandeira do partido em meio à multidão. Agora no poder novamente, o governo petista sofre pressão da Brigada
Militar (Tarso Genro prometeu que até o final do mandato, em 2014, um soldado
teria rendimento de R$ 3,2 mil), que silenciosamente manifesta sua indignação
através de atos de sabotagem somada com a paralisação do CPERS quase no fim de
ano letivo (professores pedem o Piso Salarial para professores de R$ 1.187, hoje,
o professor recebe R$ 790 para 40 horas semanais). Vamos ver como o governo
consegue atender aos pedidos sem caixa suficiente, pois em outros tempos os “companheiros”
diriam que “basta a vontade política para conceder aumento”.
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Piso sem fundos.
Em 16 de julho de 2008 foi
sancionada a Lei n° 11.738, que instituiu o piso salarial profissional nacional
para os profissionais do magistério público da educação básica. Agora, no final
de 2012 - faltando poucos dias para o término do ano letivo – o CPERS/Sindicato
reivindica que o governo do Estado do Rio Grande do Sul para que o piso
nacional seja integralizado imediatamente. A luta por maiores salários é justa
e vem de longe. O momento é inadequado. E este absurdo chamado piso nacional não tem fundamento, pois
estados com arrecadações, quadro funcional, gastos de custeio distintos não
podem assumir um compromisso imposto por uma lei.
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