terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Nunca antes...


O Governo Lula está terminando e cabe fazer um balanço destes oitos anos. O Brasil teve avanços e retrocessos - por sorte ou ação do governo e o certo é que terminados estes oito anos com o aumento dos gastos públicos, por culpa do legislativo e do executivo como veremos adiante.

No apagar das luzes o Congresso aprovou a elevação do salário do legislador, que atualmente é de R$ 16,5 mil, para R$ 26,7 mil, custo extra que chegará R$ 130 milhões no próximo ano. Na soma dos valores desperdiçados com os legisladores ainda existem as verbas de gabinete, indenizatórias, com passagens aéreas, telefones, despesas médicas que chegam a superar os R$ 100 mil mensais – vale salientar que este aumento representará um efeito cascata para os vencimentos de deputados estaduais e vereadores.

Estes aumentos não são culpa do Presidente Lula, mas na cota de sua gestão vamos encontrar um estado que aumentou o número de funcionários públicos, fazendo com que desde a sua primeira posse, o governo passasse a destinar um gasto no orçamento público superior à 34 bilhões de reais. Com tanto gasto fica difícil vislumbrar a queda de juros no Brasil - os juros são altos porque o governo, maior devedor da economia, precisa pagar juros altos para obter empréstimos internos e financiar o déficit público. Se, por exemplo, o rombo da Previdência pudesse ser sanado, a dívida pública seria menor e ficaria mais barata.

Por conta da má gestão do dinheiro público, temos a infraestrutura brasileira como das piores no mundo, mesmo com a arrancada dos investimentos nos últimos quatro anos. Comparado a outros 20 países, com os quais concorre no mercado global, o Brasil ficou na 17ª colocação no quesito qualidade geral da infraestrutura, empatado com a Colômbia. Numa escala de 1 a 7, o país teve nota 3,4 - abaixo da média mundial, de 4,1. A bem da verdade, o Presidente Lula e a Presidenta eleita Dilma Roussef, inventaram – certamente por obra de algum marketeiro de plantão – o PAC, que nada mais é do que obras previstas no orçamento da União travestidas com o pomposo nome de Programa de Aceleração do Crescimento.

Outro efeito da falta de investimento é o nível da educação apresentando índices de repetência e abandono da escola entre os mais elevados da América Latina, a educação no Brasil ainda corre para alcançar patamares adequados para um País que demonstra tanto vigor em outras áreas, como a economia. Segundo o Relatório de Monitoramento de Educação para Todos de 2010, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a qualidade da educação no Brasil é baixa, principalmente no ensino básico, fazendo com que falte mão de obra qualificada, uma grande barreira para um país que precisa crescer e gerar riqueza e renda.

Ainda por culpa do governo Lula, tivemos a partidarização das agências reguladoras, de suma importância para o estabelecimento de um marco regulatório e fiscalização independente dos diversos setores que outrora estavam na mão do governo e hoje estão sob a batuta do setor privado. Mas, com uma visão míope, o PT tirou o peso e a independência delas e distribuiu diversos cargos entre as agências tirando o caráter técnico e independente e dando uma cara política e de estreitamento com as políticas partidárias.

Para manter este paquiderme (máquina pública) funcionando o governo necessita de um sistema tributário marcado por tributação excessiva e de má qualidade, que onera demasiadamente o produto nacional e inibe investimentos na atividade produtiva. A carga tributária se concentra em setores específicos da economia, sobretaxando o setor produtivo, especialmente o setor industrial, o que incentiva a informalidade. Persiste, ainda, a injustificada tributação sobre exportações e investimentos. A competitividade dos produtos nacionais é prejudicada pela complexidade do sistema, que impõe elevados custos acessórios às empresas. Tal situação requer ampla reformulação do sistema tributário para adequá-lo à necessidade de aumento da competitividade das empresas nacionais e de maior crescimento do país. Dentro deste caos tributário e de uma legislação trabalhista que emperra a economia brasileira, encontramos um sistema federativo caótico, que concentra 70% de tudo que é arrecadado em impostos nos cofres da União, fazendo com que estados e municípios fiquem sem recursos para cumprir as demandas que a população local exige e necessita.

O Presidente Lula, ao longo de seu governo, tentou conseguir um assento no Conselho de Segurança da ONU e para tanto imprimiu uma política externa no mínimo questionável. Neste período houve aproximação com governos que não respeitam direitos humanos ou a liberdade de imprensa, com forte aproximação com Cuba, Venezula e o Irá do Presidente Mahmoud Ahmadinejad.

Para terminar o governo a última “pérola” do Presidente, conhecido pela compra do avião batizado de Aerolula” foi reconhecer que o futuro “Aerodilma”, segundo Lula, deveria ser trocado por uma aeronave atual, pois a atual não tem autonomia para longos percursos. Ainda prometendo dar palites no governo de sua sucessora, o Presidente Lula sonha com o andamentos das obras do PAC e com a fabricação de um submarino nuclear.

Agora, que a Presidenta Dilma não terá sorte de pegar é um cenário econômico que impulsione a economia brasileira só nos resta aguarda quais serão os passos que ela tomará para garantir um crescimento sustentável , investir em infraestrutura, na qualidade da educação e uma melhora no índice de desenvolvimento humano (IDH) no Brasil. Será uma difícil missão se as práticas do governo continuarem as mesmas.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Em Abhu não deu bi!


Depois de baixar a poeira fiquei pensando no que levou o

Inter a desclassificação frente ao Mazembe e cheguei as

seguintes conclusões:

1) O Índio, como ex-atleta, teria imensa dificuldade de

marcar um africano só, o Eto, imagina dez;

2) O Inter insistiu com nulidades durante o ano e morreu na

praia com o Wilson Mathias ("O Espatacular") que não

marca, não arma e não ataca;

3) O Celso Roth não teve coragem de fazer as mudanças

necessárias para reverter o placar durante o jogo, como

tirar o D'Alessandro, que estava dormindo em campo, e

colocar o Andrezinho e mudar o esquema com mais atacantes

por exemplo;

4) Questiono a posição do Guinazu que joga em tudo

quanto é lugar menos onde deveria;

5) Por último, eu não acho que os africanos sejam mal

jogadores tecnicamente, podemos discutir se eles marcam mal

(devido ao modo faceiro em que jogam). Se formos ver como

surgem estes atletas nós vamos lembrar de como eram

formado os jogadores brasileiros na época em que tínhamos

campos de várzea no Brasil.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Lula, o Engraçadinho


No ocaso do seu governo, o Presidente Lula, em suas aparições, parece sofrer de esquecimento (no mínimo) com declarações estapafúrdias. Ontem (quinta-feira 09/12/10), durante balanço do PAC, cujas obras estão atrasadas ou em processo de licitação, Lula criticou a prisão do fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, e pediu protestos contra restrições à liberdade de imprensa - “O rapaz do WikiLeaks foi preso e não estou vendo nenhum protesto pela liberdade de expressão. É engraçado. Não tem nada, nada pela liberdade de expressão e contra a prisão de um rapaz que estava fazendo um trabalho melhor do que o de muitos embaixadores”, afirmou Lula.

Mas que bobagem, o Presidente Lula parece esquecer que em seu governo ele criticou a imprensa brasileira, tentou passar lei que restringia a liberdade de opinião e expulsou o jornalista americano do New York Times, Larry Rohter que publicou uma matéria em que dizia simplesmente que o nosso presidente é um bêbado, e que seus seguidos porres já estariam causando inquietação junto à população.