terça-feira, 14 de setembro de 2010

Estado inchado


Leio na revista EXAME sobre a alta das despesas públicas do governo federal. Enquanto a economia encolheu 0,2% houve aumento de dois dígitos nos gastos sociais (20%) e com pessoal (11%). Segundo a matéria, cerca de 36.000 nomes entraram na folha de pagamento da União, mais do que o dobro do ano passado. Um estudo da economista Luisa Rodrigues, do banco Santander, mostra que o setor público como um todo, incluindo estados e municípios, quadriplicou as contratações em relação a 2008, fazendo da área pública o segundo setor da economia em termos de geração de empregos, superando comércio, indústrias e atrás apenas do setor de serviços. A consultora Luíza não sabe “se as contratações vão melhorar a qualidade do serviço ou inchar o serviço público” e eu, por experiência de quem foi aprovado, nomeado e tomou posse em um órgão público digo que o serviço público está inchado e ineficiente. Estou quase a um ano sem função clara e definida, não recebi um treinamento adequado e não tinha (e não tem) para onde ser encaminhado. Visivelmente a instituição em que trabalho padece do excesso de pessoal e de gente pouco comprometida, o que é uma pena.

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