quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Terror chinês.


Muito tem se falado a respeito da recessão mundial, processo de desindutrialização no Brasil e crise no Oriente Médio. Mas cabem aqui algumas reflexões. O medo do terror que assola o mundo ocidental e particularmente os EUA tem em sua origem em um forte apoio americano durante a Guerra Fria. Com o objetivo de combater o comunismo, os EUA apoiaram ditaduras e governos com forte ligação com o Islamismo, acreditando que desta forma afastaria o Oriente Médio do regime Soviético. Contudo, o que se viu foi o fortalecimento de grupos religiosos que em nenhum momento desejou tomar o poder e sempre teve como objetivo combater e destruir o modo de vida ocidental e suas crenças religiosas. Não sabemos o que irá ocorrer nesta região com a derrocada de regimes ditatoriais tendo fim com a força da população arregimentada através de comunidades sociais. Mas, com certeza, o terror não tem data para dar trégua.

Paralelamente, ao medo de atentados, vivemos com a forte recessão que varre o mundo e este fenômeno é tão destrutivo quanto o temor latente de uma bomba que possa ser encontrada em cada esquina. O grande vilão do momento vem da China, com a verdadeira exploração da mão-de-obra e uma economia capaz de produzir bens industrializados por preços irrisórios. Esta realidade faz com que empregos sejam dizimados, a arrecadação dos cofres públicos baixe com a diminuição da produção industrial e os gastos com seguros desempregos e previdência aumentem de forma incalculável. O grande paradoxo é que diversas empresas do mundo ocidental fazem uso deste parque industrial chinês como forma de obter ganho de escala e a mesma China, que acaba com a indústria brasileira, por exemplo, sustenta a agricultura e a exportação de aço. Mais uma vez vivemos (convivemos) com o nosso inimigo dentro de casa e ele vai nos destruir com a nossa complacência.

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