quinta-feira, 7 de março de 2013

Adeus Pai Chávez.







            Assisti nos telejornais ao povo venezuelano comovido com a morte do Comandante Hugo Chávez. Para entendermos como um populista, com ares de Fidel Castro, chegou ao poder e mudou as instituições para se perpetuar no poder, calando os opositores e fechando empresas de comunicação contrárias ao seu governo, temos que voltar no tempo. A Venezuela, em sua história recente, conviveu com uma disparidade enorme, ao lado de mansões, habitações luxuosas e carros caríssimos, tínhamos favelas e extrema pobreza. O surgimento do Comandante Chávez, que usou o dinheiro do petróleo para distribuir benefícios para a população, agradou esta grande massa desamparada. Estava pronta a receita para se perpetuar no poder e ganhar a simpatia do povo. Este tipo de populista prolifera pela América Latina “comprando” a população e políticos a custa de corrupção e desta forma se perpetuam no governo por longos anos.
            Mas como não deixar margem para o surgimento destes político demagogos? A lição que temos mais próxima vem dos Tigres Asiáticos: investimento em educação e infraestrutura. Foi desta forma que a Coréia do Sul ultrapassou o Brasil, diminuindo a pobreza e produzindo tecnologia de ponta. Enquanto na América Latina a “distribuição” de renda é feita através de políticas assistencialistas tão somente. Desta forma, o estado perdulário cobra da população um fardo pesado em impostos e tributos, sem um aumento da produtividade ou criação de tecnologia de ponta. Pobre América Latina.

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