quarta-feira, 20 de julho de 2011

O Grande sócio chamado governo


O Brasil vai crescendo de lado, aos trancos e barrancos de carona com a China, sedenta por commodities. Todos os analistas políticos e economistas reconhecem que o custo Brasil é altíssimo, pois carregamos uma carga tributária enorme, vivemos com uma infraestrutura em frangalhos, a má qualidade da educação faz com que tenhamos uma falta de mão-de-obra qualificada em diversos setores, sem falar da retrógrada CLT e da Previdência falida.

Como o Estado continuará inchado, a distribuição de cargos entre os partidos políticos seguirá sendo uma prática comum, a burocracia não vai acabar e a corrupção endêmica persistirá nos mais diversos escalões do governo, não passará de um sonho vislumbrar a possibilidade de alguma reforma tributária, política, previdenciária ou de qualquer outra ordem e, desta forma, carregando uma dívida interna que passa da casa do trilhão e a falta de poupança ficamos extremamente vulneráveis dentro do cenário da economia mundial. Caso a China resolva parar de comprar nossas mercadorias a derrocada do recente “milagre econômico” será certo.

O mais intrigante disso tudo é que nossos governantes arranjaram uma forma de acalmar o grito de uma elite esclarecida de maneira peculiar: sendo sócio dela. O Governo já é parceiro de todos cobrando impostos da população. Como maior empregador o Estado emite 10 milhões de contracheques entre ativos e inativos e estende a mão para grandes grupos empresariais com dinheiro do BNDES a juros baixos. Por pouco não foi criado um oligopólio no setor supermercadista através de uma soma de quase R$ 4 bi alcançada ao Grupo Pão de Açúcar.

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