Chamou atenção a imagem da Presidenta Dilma, que com
dedo em riste dava um verdadeiro “xixi” no presidente da Confederação Nacional
dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, que acabará de reivindicar uma divisão
igualitária dos recursos dos royalties do petróleo. "Tem que votar como o Senado fez e votar
a redistribuição dos royalties e não ficar subjugado a um governador, aos
interesses de um Estado ou de uma minoria", afirmou Ziulkoski. Dilma foi
vaiada pela primeira vez desde que tomou posse durante a 15ª Marcha dos
Prefeitos em Brasília. A presidente pediu aos prefeitos que parassem de cobrar
mudanças na divisão dos recursos do petróleo para os campos que já estão em
atividade. E que o debate fosse realizado apenas para as áreas que serão
exploradas futuramente.
Além
da questão do petróleo, os prefeitos são reféns da capenga Constituição, que
estabeleceu deveres para os municípios, sem que houvesse uma reestruturação do
sistema tributário. Com o governo federal concentrando 70% da arrecadação
tributária, as prefeituras vivem de favores e torcendo para que alguma obra do
falacioso PAC sobre para sua comunidade. A Presidenta pode ficar braba, mas que
resolva de forma concreta o nosso pacto federativo. Chega de discurso.
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