A
Presidenta Dilma, a “mãe do PAC”, foi eleita com o apoio do ex-Presidente Lula,
com o perfil de uma técnica que sabia tocar obras e gerenciar o Estado. A
verdade é que a maioria das obras do PAC nem saíram do papel e suas explanações
sobre o tema não passam de apresentações em Power Point ou quadros com
alfinetes coloridos mostrando projetos inacabados (ou que nem saíram do papel
ali ou aqui). No início de seu governo, a Presidenta Dilma mostrou estar
disposta a varrer qualquer foco de corrupção do mapa. Contudo, a máquina do
governo parece estar engolindo seu governo em um mar de escândalos e greves,
somados ao pífio desempenho da economia.
As
recentes medidas para alavancar a economia, com cortes de impostos e baixa de
juros, não surtirá o efeito desejado. O Brasil necessita de reformas
estruturais, investimento em infraestrutura, educação e reforma tributária
sobretudo. Desta forma, a Presidenta Dilma está perdendo o rumo de seu governo
e o maior exemplo disso foi em recente discurso, proferido durante a 9ª
Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizada em
Brasília em que ela disse que "Uma grande nação deve ser medida por aquilo que
faz para as suas crianças e adolescentes, não é o PIB". Ela disse que o
Brasil está no caminho certo para se transformar em “uma grande nação” onde a
educação de qualidade seja um direito universal. Para a Presidenta,
"nenhum país desenvolvido" tem colégios funcionando somente em um
período. Assim como suas “técnicas apresentações” das obras do PAC, seus
discursos parecem ser patéticos. Segundo dados da Organização para a Cooperação
e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil investe US$ 18.261 (R$ 37 mil) por
aluno, número inferior em relação a outros países latino-americanos, como a Colômbia
(US$ 19.067, R$ 38,7 mil) e o México (US$ 21.175, R$ 42,9 mil) e muito abaixo
da maioria dos países membros da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE).
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