As empresas brasileiras gastam
cerca de 2600 horas anuais (108 dias) para ficarem em dia com Fisco, calculando
qual é parte que o governo morde de seu negócio. Levamos tanto tempo pagar algo
por volta de 60 tributos (ICMS, CSLL, ISS, etc.) e para entender o emaranhado
de regras e exigências que são editadas por técnicos de plantão (30 normas por
dia). Convivemos com uma burocracia excessiva - levamos 120 dias e 13 idas e
vindas a cartórios e órgãos do governo para a simples abertura de uma empresa,
enquanto em países ricos é feita em no máximo 12 dias. Ainda temos como grande
obstáculo ao empreendedorismo a defasada CLT, falta de educação que acarreta em
uma mão de obra despreparada e improdutiva, insegurança e tudo mais que faz do
Brasil um péssimo ambiente para negócios e desenvolvimento.
Sabemos
que para o Estado resolver isso tem que passar por reformas estruturais que o
tornem mais enxuto e eficiente e que, por conseguinte, seja possível ser menos
burocrático e conviva com um sistema tributário que não puna as empresas (na
realidade o cidadão é que paga no consumo). Contudo, como o partido do governo segue a prática
de criar ministérios para os “companheiros” que perdem eleições (Ministério das
Cidades, Ministério da Pesca etc.), foi criado o Ministério da Micro e Pequena
Empresa, que nasce com 68 cargos em comissão, alem do ministro-chefe e do
secretário executivo da pasta, a um custo anual de R$ 7,9 milhões por ano. Certamente
esta nova pasta não ajudará em nada tornar o “ambiente de negócios” mais
atrativo, mas vai deixar feliz muitos “amigos do Rei”!
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