Contudo,
o Brasil requer dar mais um passo e este escriba já está cansado de falar em
todos os espaços. Mas vamos repetir: investir em educação, infraestrutura,
implementar um sistema federalista que possibilite que as receitas não se concentrem
em Brasília (70% da arrecadação tributária vai para lá), enxugar o estado
(durante o governo petista foram criados inúmeros ministérios – o mais recente
é o Ministério da Micro e Pequena Empresa),
dar autonomia às agências reguladoras, reformular o sistema tributário e
as leis trabalhistas, acabar com a corrupção e a burocracia . Enfim, uma série
de medidas que possibilitem que o “Custo Brasil” não emperre o crescimento
sustentável. A China, que “sustenta” a nossa economia importando minério de ferro
e grãos, acaba de mudar seu governo com um novo planejamento que fará com que
nosso parque industrial perca mais importância no cenário mundial, pois será
impensável competir com economia que investe bilhões de dólares em ensino
pesquisa, com uma mão-de-obra qualificada e um custo de produção bem menor ao
passo que por aqui temos que trabalhar seis meses para pagar impostos e arcar
com o tal “Custo Brasil” citado acima. Resultado logo adiante: recessão,
inflação e dificuldade de manter o superávit primário.
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