As
agências reguladoras foram criadas para agir de forma independente, apolítica e
sobretudo técnica, regulando os mais variados serviços concedidos pelo estado,
principalmente após a privatização de diversos setores controlados pelo governo
até o período do presidido por FHC. Contudo, o governo petista tirou o caráter
“independente” das agências, loteando cargos políticos deixando o lado
gerencial, profissional de alta capacidade técnica em segundo plano (ou em
plano nenhum) e o que se vê é o uso de tais agências para servir a interesses
particulares, por meio de compra de pareceres. A “Operação Porto Seguro”
demonstrou bem tal realidade e por mais célere que tenha sido publicado no
Diário Oficial as demissões dos envolvidos no esquema, dificilmente a
Presidenta Dilma conseguirá debelar novos casos de corrupção se não devolver às
agências o caráter original: autonomia, sem intervenção política.
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