No
Brasil, os custos adicionais do trabalho são da ordem de 100%. Ao assinar a
carteira de um funcionário, uma empresa arca com encargos iguais ao salário
pago sem que este valor retorne ao trabalhador. As inúmeras obrigações são mais
um peso que sufoca a competitividade dos produtos nacionais. Precisamos tornar
a criação de empregos e a produção mais barata. Necessitamos de uma
racionalidade para acabar com a profusão de encargos, benefícios diretos e indiretos,
contribuições adicionais e burocracia para tornar nossas empresas mais
competitivas. O custo do trabalhador chega a ser mais que o dobro do verificado
em outros países emergentes. Na indústria de transformação, os encargos
trabalhistas correspondem a um terço das despesas com mão de obra. Isso tem
reflexos diretos na competitividade dos nossos produtos - as despesas ligadas
ao trabalho significam de 20% a 50% do custo final dos manufaturados
brasileiros.
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